quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Farol St° Alberto


                             Inaugurado em 1908
Coordenadas geográficas                 lat. 05°03°,14s
Alcance geograficos                         long. 036°25°,28w
Alcance luminozo                            16 milhas náutica
Intensidade Luminosa                      20 milhas náuticas
Altitude                                           42 metros


O farol de Caiçara sinaliza para od perigos da ponta do Golfe. Ele tem 42 metros de altura, pintado nas cores preta e branco e é um dos mais altos do litoral potiguar. Hoje é acionado automaticamente. Ás prais do farol convergem as populações de São Bento e Caiçara do Norte. Ele é o ponto de referência de onde acaba e o outro começa.O farol é dos dois e quando você sobe os degraus circulares hora fica num municipio e logo após no outro. Existia no passado ao pé do farol um cemitério popular, já que acarecia de um na cidade, hoje restam poucos túmulos que a movimentação das vão revelando.

MORRO DO RONCA

                                                              MORRO  DO RONCA

No morro do Ronca em Caiçara do Norte.
Na verdade o morro do Ronca é a maior duna da cidade, pode ser tratada como uma duna móvel, move-se lentamente de encontro à cidade. Esta água é retirada de um poço ao pé da duna de onde existia a antiga Caiçara, dizem que é a melhor água da cidade. E foi formado em 1912, quando Caiçara sofreu a invasão das areias das dunas em meio a uma grande ventania. 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

EMMANOEL BEZERRA DOS SANTOS.

                                                            Indíce
Era uma vez um menino, filho de pescadores de Caiçara do Norte (São Bento do Norte), que, quando rapaz, veio para Natal e foi residir na Casa do Estudante, para continuar seus estudos no Atheneu. Participou da política estudantil secundarista e ingressou no Partido Comunista Brasileiro (PCB). Tem-se claro um exemplo de luta e de heroísmo, vivido, corajosamente, por um jovem que desafiou, nos mais ásperos tempos, os bárbaros torturadores, impostores de uma "ordem" que se implantou pela força e dela fez seu trágico e danoso ideário. Foi morto, segundo noticias que se tem, em 1973, quando viajava para o Chile, mais exatamente na fronteira do Brasil com a Argentina.

DADOS PESSOAIS
Nasceu em 17 de junho de 1947 na praia de Caiçara, município de São Bento do Norte, Rio Grande do Norte, filho de Luis Elias dos Santos, pescador e Joana Elias Bezerra, florista.
ATIVIDADES
Estudou na Escola Isolada São Bento do Norte, onde fez o curso primário. Em 1961 transfere-se para Natal, passando a residir na Casa do estadante e a estudar no Colégio Estadual do Atheneu Norteriograndense. Quando cursava a 3a. série do curso ginasial, Emmanuel, juntamente com outros colegas, funda o jornal O Realista, voltado para a denúncia política das misérias da nossa sociedade. Logo em seguida, já na época da ditadura militar, Emmanuel cria "O Jornal do Povo", publicação libertária com correspondentes em vários municípios do Estado. No Atheneu estuda até o 1o. ano clássico, 1965. Em 1966 fica doente e perde o ano letivo, recuperando-se imediatamente com o supletivo (art.99) e presta exame vestibular, ingressando na Faculdade de Sociologia da Fundação José Augusto em 1967. Neste ano é eleito delegado ao XIX Congresso da UNE em São Paulo. Também é eleito presidente da Casa do Estudante, onde realiza uma administração marcada pelo dinamismo, ousadia e eficiência. A Casa do Estudante é transformada em uma forte trincheira de luta do movimento estudantil (secundaristas e universitários) de Natal. Torna-se, em 1968, na gestão de Ivaldo Caetano Monteiro, diretor do Diretório Central dos Estudantes da UFRN, desempenhando função de liderança no meio universitário. A partir de 1966, Emmanuel passa a integrar o Partido Comunista Brasileiro (PCB), sendo um dos principais articuladores e teóricos da Luta Interna no velho partido, dele se afastando em 1967 para incorporar-se no Partido Comunista Revolucionário (PCR).
Com a edição do Ato Institucional no. 5, Emmanuel é preso (dezembro de 1968), condenado cumprindo a pena até outubro de 1969 em quartéis do Exército, Distrito Policial e finalmente na Base Naval de Natal. Libertado, Emmanuel imerge na clandestinidade, indo atuar politicamente (já como dirigente nacional do seu partido) nos Estados de Pernambuco e Alagoas. Nesse período, realiza viagens ao Chile e Argentina em missão do partido, buscando aglutinar exilados brasileiros à luta em desenvolvimento no país. Além de militante político, Emmanuel era uma pessoa voltada para a arte e cultura, tendo participado dos movimentos artísticos desenrolados na capital Natal. Rabiscou seus primeiros poemas adolescentes ainda na sua longínqua Caiçara do Norte. Apesar das atribulações da vida clandestina, foi possível salvar alguns dos poemas de sua autoria.
CIRCUNSTÂNCIAS DA PRISÃO E MORTE
Emmanuel foi preso no dia 04 de setembro de 1973, às 08:30 horas no Largo da Moema, São Paulo, quando regressava de viagem ao exterior. Conduzido para o DOI-CODI do II Exército, onde passou a ser torturado brutalmente até a morte, junto com o seu companheiro Manoel Lisboa de Moura, que havia sido aprisionado desde o dia 17 de agosto em Recife. A necrópsia foi realizada pelo famigerado legista Harry Shibata, o qual deve ter assinado o laudo sem ter examinado o cadáver; não constatou as inúmeras marcas de torturas no corpo de Emmanuel.
Em fotografia recuperada pelas entidades de direitos humanos, fica evidenciada a violência sofrida por Emmanuel: seu olho esquerdo está visivelmente inchado, seus lábios também estão intumescidos, sua testa apresenta ferimentos, a base do seu nariz está quebrada, seu lábio inferior está cortado e em volta do seu pescoço desenha-se um colar de morte, como se fora feito a fogo. Foi sepultado, ao lado de Manuel Lisboa, no cemitério de Campo Grande, como indigente.
SITUAÇAO ATUAL
Em 13 de março de 1992 seus restos mortais foram exumados, periciados e identificados pela equipe de legistas da UNICAMP. Trasladados para Natal em julho de 1992, os desspojos seguiram em cortejo para São Bento do Norte e em meio a grande comoção da comunidade local, foram enterrados no cemitério da cidade. Emmanuel recebeu diversas homenagens do povo do Rio Grande do Norte: a Escola Isolada de São Bento do Norte, tem hoje o seu nome; o Grêmio Estudantil da Escola Estadual João XXIII, também é homenageado, e é nome de rua no bairro de Pitimbu, em Natal. Após a entrada em vigor da Lei no. 9140\ 95, os familiares de Emmanuel obtiveram o reconhecimento da responsabilidade da União na sua morte, fazendo jus a respectiva indenização.

Às gerações futuras
Eu vos contemplo
Da face oculta das coisas.
Meus desejos são inconclusos,
Minhas noites sem remorsos.
Eu vos contemplo,
Pelas grades insensíveis.
Meu sonho,
É uma grande rosa.
Minha poesia,
Luta.
Eu vos contemplo
Da virtual extremidade.
Minha vida (pela vossa).
Meu amor,
Vos liberta.
Eu vos contemplo
Da própria contingência.
Mas minha força
É imbatível
Porque estais
À espera.
Eu vos contemplo
Pelo fogo da batalha.
Meus soldados
Não se rendem.
O grande dia
Chegará.
Eu vos contemplo
Gerações futuras,
Herdeiros da paz e do trabalho.
As grades esmaecem
Ante meu contemplar.
                              Emmanuel Bezerra

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

História da Igreja Santo Antão Abade


História da Paróquia de Santo Antão Abade, em São Bento do Norte

Como paróquia, a nossa comunidade tem 20 anos, desde sua criação em 1988.
Porém, a história é bem mais antiga e muitas pessoas deram suas vidas para a construção da Igreja de Jesus Cristo neste chão.
Dona Francisca Lucas, 83 anos e dona Lalia, 95 anos, moradoras de São Bento do Norte contam sobre a chegada da Imagem de Santo Antão, a construção da primeira Capela, da atual Matriz, etc. É isso que vamos narrar agora:

A imagem de Santo Antão Abade
Nós temos várias versões para a chegada da Imagem de Santo Antão Abade. O pai de dona Francisca Lucas, Sr. José Lucas, já falecido, contava em sua família que um navio italiano passou por aqui e quis afundar. Os marinheiros fizeram então uma promessa a Santo Antão Abade, que é mais conhecido na Europa, de construir uma Capela e trazer uma imagem sua se o navio não afundasse. E assim aconteceu. Encomendaram a imagem na Itália e a trouxeram. Santo Antão Abade tornou-se o padroeiro da então Caiçara Velha.
Temos outras versões:
Contam que ela chegou dentro de um caixote com uma inscrição, dizendo que onde esta imagem chegasse seria o padroeiro.
A terceira versão está no livro do Sr. Simeão Paulino do Nascimento1, que escreve sobre a história de São Bento do Norte. Ele relata que a imagem de Santo Antão Abade foi encomendada pelo Sr. Mauricio do Nascimento ao Frei João da Purificação, que por sua vez a encomendou na Itália.
Os recursos de construção são: festas de padroeiros, bingos, barraquinhas, pequenas doações de pessoas generosas, um pouco do dizimo, e muita coragem do Padre Adriano e junto da Equipe Administrativa.
Informa a responsável pela contabilidade paroquial e membro do conselho de Assuntos Econômicos e Administrativos Paroquial.
Josefa Cordeiro de Souza.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

No Início de Tudo '/

Caiçara & São bento do Norte

Caicara
O primeiro proprietário da região salineira chamada Caiçara foi o Sargento-Mor Bento Gomes da Rocha. Em março de 1734, seu filho, o Capitão Inácio Gomes da Câmara tomou posse de três léguas de terras, que começavam no setor chamado Três Irmãos, estendendo-se até Água Maré e alastrando-se pelo sertão. A palavra Caiçara significa, na língua indígena, o semelhante a curral de gado.

O povoamento de Caiçara foi crescendo e já na metade do século XVIII começou a dar sinais de desenvolvimento a partir do trabalho nas salinas e na pesca, da criação de gado e de várias plantações espalhadas pelas redondezas.

No ano de 1844, o missionário frei João da Purificação, comandou a construção da Capela de Santo Antão Abade. As pedras usadas na construção da capela vieram da Ponta da Santa Cruz e a imagem, de acordo com os moradores mais antigos, pode ter vindo da Itália ou ter sido encontrada numa embarcação naufragada.

Em 1847, Caiçara foi elevada à condição de distrito de Touros, ganhando sua primeira escola no ano seguinte. O distrito tinha uma extensa rua, construída em sentido paralelo à chamada pancada do mar, ladeada de estaleiros improvisados, que serviam para salgar e secar o pescado.

Caiçara teve sua vida normal e em desenvolvimento até o ano de 1912, quando sofreu a invasão das areias das dunas, ficando praticamente soterrada. Com a Capela de Santo Antônio Abade sendo atingida pelas areias, a imagem do santo foi transferida, sob a coordenação do Padre João Clemente, para um prédio na localidade de São Bento.

Mas, apesar de todas as dificuldades promovidas pelo avanço das dunas, Caiçara manteve-se viva e logo voltou a crescer, ganhando uma nova escola em maio de 1925. Posteriormente tornou-se distrito de São Bento do Norte e continuou sua prosperidade econômica, tendo como principal base a atividade desenvolvida pela famosa pesca do peixe voador.

No dia 16 de julho de 1993, pela Lei nº 6.451, Caiçara desmembrou-se de São Bento do Norte, tornando-se município do Rio Grande do Norte, com a denominação de Caiçara do Norte.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Caiçara e sua praia

Caiçara já mudou,
E vai continuar a mudar
Mas não vai deixar, a pesca acabar.

Caiçara na sua praia,
Na noite de lua cheia
O mar fica belo e aparece ate cereia
O morro do ronca no belo sonho
Sonhado com Maria Tereza.

A Caiçara Antigamente,
Sua praia era feia
Mas nos dias de hoje
Na praia aparece até cereia.

Rudson Luiz

"Vídeo do Nosso Paraizo"




Este video mostrar algumas imagens das cidades de Caiçara e São Bento do Norte.
Se você quiser conhecer algumas das mais belas paizagens é só dá uma olhadinha aquí.

Arraial Tradiçao Junina

"Tradição Junina" é uma quadrilha formada pelos moradores de Caiçara do Norte e São Bento do Norte. Neste vídeo, você pode ver uma apresentação do grupo no Festival de Quadrilhas Juninas de João Câmara/RN.

"Tresmalho (Uma das opções de pesca da região) na praia de Caiçara do Norte"